Anna, era uma pessoa exigente e severa consigo e com os filhos. Era mondona e gostava de soltar a lingua, para não dizer autoritária. por outro lado, fazia de tudo e não rejeitava serviços, além de acompanhar o marido na coisas mais simples, como carnear um porco. Também mostrava muita habilidade, ao trabalhar lado a lado do marido, nos momentos em que ele necessitava na carpintaria, inclusive ajudando a ferrar as rodas da carroça. Estava presente em tudo. Tinha o costume de fazer suas compras, com uma cesta, quase todas as manhãs, no Mercado Municipal, no centro de Laguna, abastecido principalmente por canoas de madeira movidas a vela e ou a remo, que vinham das áres ribeirinhas da Lagoa de Santo Antônio e do Rio Tubarão. Ela trabalhou até aos 75 anos de idade. Tanto ela como Antônio foram exemplo para os 8 filhos. Anna não teve registro de nascimento e na hora do casamento seu pai teve que fazer uma declaração dando seu consentimento. Anninha carregou consigo um grande pesar, depois do seu casamento, pois seus pais foram de mudança, com a família, para o interior de Araranguá, localidade de Sertão, atual São João do Sul. Desta forma ela perdeu o contato com eles, uma vez que a distância era longa, e tanto Anna e Antônio, como seus pais, nunca mais se encontraram. No Cartório de Pedras Grandes o casamento aconteceu em 12/09/1908. NA MITRA DE TUBARÃO, VOLUME 6, 1896-1909, Nº. 100, CASAMENTO: 05/12/1908, AMBOS COM 19 ANOS, SENDO VIGÁRIO DE TUBARÃO: FRANCISCO XAVIER TOPP.