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Monheim

Início desta Pesquisa.

A partir de um amigo, aqui do Balneário Camboriú, em 1.982, que me perguntou se uma tal de Nicéia Knabben, que trabalhava no Fórum, era minha parenta, iniciei a presente pesquisa. Conversando com ela me falou que era filha de Nery e Cecília e neta de Paulo Knabben de Ituporanga.

Como eu já possuía a carta do José, que trazia a história da vinda dos Knabben da Alemanha, me interessou saber como seria meu parentesco com o tal de Paulo. Paulo era filho de Mathias e Sofia, e neto de Pedro e Anna e bisneto de Werner e Anne Knabben, que chegaram ao Brasil em 3 de dezembro de 1.880, e como Werner e Anne são meus bisavós, Paulo é meu primo segundo.


Atual símbolo de Monheim.

Pesquisa na Alemanha.

A partir do endereço da carta do JK, escrevi para a prefeitura de Monheim em 5/8/85, em alemão traduzida por Richter Fritz, alemão aqui de Balneário Camboriú. Em outubro recebi resposta, feita em 01/10/85, e enviada por Ilre Anita Bormacher, funcionária do registro civil, onde me enviou nome/data e local de nascimentos do Werner Knabben e de sua esposa Anne Christine Schmitz, e seus oito filhos (Peter, Catharina, Paul, Jacob, Anna Maria, Maria Anne e Joseph) e dizendo que a cidade tinha 41.000 habitantes.

Mais tarde, no início de 1986, recebi mais documentos da presença dos Knabben em Monheim, enviadas por um arquivista de nome Horst Waldner. Curiosa a participação dele nesta história, pois Waldner não tem parentesco conosco e contou-me um fato interessante. Seu pai, e amigos de trabalho e políticos, antes da segunda Guerra Mundial (1.934), pressentindo o que haveria de acontecer, convidou a família para ir morar no Brasil, porém a esposa não se deixou convencer a vir, e durante a Guerra ele faleceu. Seu filho Waldner a partir daquela época sempre teve vontade de conhecer o Brasil. E foi por um acaso que minha carta, de 5/8/85, chegou em suas mãos. A partir daí sempre tivemos contatos com ele e sua esposa. Com as cartas recebia documentos, livros, fotos e outras lembranças enviadas pelo Horst, assim como presentes (gravata e lenço com símbolo da pastora com os gansinhos) enviados pela Prefeita da cidade na época, Ingeborg Friebe. Os gansinhos são símbolos da cidade, homenageados com uma fonte de água numa das principais ruas.

Em julho de 1991, viajamos Margarete e eu, juntamente com o primo Lafaiete Queiroz e Vera, onde tivemos o prazer de conhecer pessoalmente Horst/Rita, Monheim e Butzheim (onde nasceram Mathias e Werner Knabben, os dois pioneiros no Brasil).


Horst, Jurandir e Margarete
Monheim, jul 91

Na cidade de Monheim do Reno não moram parentes, mas na Alemanha temos muitos Knabben.

Nesta viagem, antes de passarmos por Monheim, estivemos em Berlim, onde tive o primeiro contato com um Knabben da Alemanha, o professor aposentado August Knabben (*12/11/14 + 11/07/03), casado com Greti Gritzka (*16/03/17 + 07/02/03), pais de dois filhos, Axel Knabben(*11/06/48) e Ute Knabben (*27/02/50), ele engenheiro eletricista e ela correspondente jornalista. O Axel, conheci por fotos e mais tarde em contatos via internet, onde me enviou fotos com sua família (Rita e filho Sebastian), assim como de seus pais mais velhos, do que os conheci. Genealogicamente, não encontrei ligação dos avós do August com o nosso ramo.


Augusto, Greti, Axel e Ute Knabben

Landsberg am Lech

Visitando nosso filho, Marco Antônio, que estagia na Alemanha, a Margarete, eu e Marco Antônio estivemos na cidade de Landsberg am Lech, conhecendo, pessoalmente, o Axel Knabben e sua esposa, Rita Klär. Como da outra oportunidade, quando visitei seus pais (jul 91) fomos muito bem recebido, oportunidade também em que nos levaram a conhecer a cidade de Landsberg. 
 

FALTA FOTO

 
Jurandir, Margarete, Rita e Axel, jan 08

Monheim do Reno

Cidade da Alemã, com cerca de 50.000 habitantes, situada às margens do rio Reno, entre Colônia e Düsseldoff. Nela nasceram José Knabben e seus sete irmãos (Pedro, Catharina, Paulo, Jacob, Gertrude, Anna Maria e Maria Anna).

Monheim e sua história

A cidade de Monheim originou-se de uma “quinta” (propriedade) nos anos 600 d.C. quando a Igreja era possuidora de latifúndios de terras. Assim, através da Instituição Jerônimo de Colônia, da Nobreza, da Ordem dos Cavaleiros e do Conde Berg proprietários de terras na região, começa a surgir a comunidade. Pelos meados do ano 1.300 foi elevada a categoria de “aldeia”, que se estabeleceu nos arredores da catedral de colunas de São Jerônimo, construída no fim do ano de 1.100.

Entre os anos de 1.380 e 1.408 teve elevada sua emancipação e unificação. E, pela sua condição portuária recebeu fortificações com torres, diques e canais para protegê-la, que mais tarde foram demolidas e reconstruídas mais duas vezes, pelos idos do ano 1.423. Sobra desta construção a sólida torre ou porta de entrada de “Schelm” existente até hoje. Ela serviu como torre-guarda e prisão ao longo dos anos.


Brazão da Cidade

A pastora de gansos, no brasão atual da cidade, aparece pela primeira vez no ano de 1.700 e 1.800 no lacre do Administrador de Monheim. O Slogan eleitoral “relatório prejudica” refere-se ao falatório inútil e lembra da obrigatoriedade do silêncio dos funcionários. “Gansos grasnando devem ser cuidados”.

No dia 15 de dezembro de 1.805 finalizam os 400 anos de história da liberta Monheim. Iniciou-se a era francesa, onde Napoleão passou a seu cunhado Joaquim Mural a administração do condado de Berg (Monheim com 923 habitantes, Rheindorf com 532, Hitdorf com 933. Bauberg com 676 e Blec com 82 habitantes). A soberania francesa terminou em 1.813, após 8 anos, quando então passou a ter sido declarada Governo–geral, pelo Conselheiro do Estado russo, Gruner, ocasião em que este assumiu a administração. No Congresso de Viena-Berg Monheim foi doada à Prússia.

Em 1.902 registrou-se pela primeira vez um grande desfile carnavalesco em Monheim. Em 1.903 recebe energia elétrica e com isto entra na nova era. A ascensão da comunidade é interrompida pela 1ª. Guerra Mundial. Depois se recupera lentamente. Na 2ª. Guerra trouxe grandes prejuízos através do fogo de artilharia e bombas, antes da invasão dos americanos.

Em 11 de outubro de 1.960 Monheim recebeu os direitos de cidade. Mais informações: www.monheim-am-rheim.de .

Centro de Monhein em 1880

 

Outras Informações

Registro de Monheim, diz que em 1.860 onze famílias solicitaram permissão para imigrar através do grande lago. Um número considerável para um lugarejo, que contava naquela época com 2.000 habitantes, uma decisão importante para estes que deixaram para trás haveres e bens, familiares e amigos para ir para um país das grandes promessas. Eles eram comerciantes, jornalistas, carpinteiros e negociantes de madeira, que não conseguiram mais acreditar no brilho e a glória prussiana. O que os esperava, a maioria dos imigrantes, somente sabiam das folhas propagandísticas. Eram garantidos, sem ônus, residências provisórias e mil braças quadradas de terras (220.000 m2) de mata virgem desmatáveis, assim como fornecimento gratuito de suplementos agrícolas, sementes e abastecimento de viver.


Monhein Antigo e Novo

 
Butzheim, julho de 1991, Jurandir e Luiz Lafaiete de Queiroz Fotos de Butzheim
Túmulo fam Knabben Butzheim, jul 91. Rancho Queimado Narbal e Jurandir, Rancho Queimado
Pedras da atafona (Mathias) Local da atafona e do curtume Peça de atafona restaurada
Túmulo de Anna Wagner Knabben
Cemitério de Rancho Queimado
Cemitério de Teresópolis em 1990 Túmulos de Mathias e Elizabeth Knabben

Caixa Postal, 242 – 88 330 000 Balneário Camboriú, Santa Catarina Brasil