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Frei Nazário

Faço aqui uma homenagem especial ao Frei Nazário, por ter sido ele o primeiro interessado na história de nossas famílias. Por volta de 1.920 interessou-se em saber sobre a vinda dos Knabben da Alemanha para o Brasil, quando escreveu ao tio, José Knabben de Gravatal. Pois assim tivemos nós, também, o conhecimento da história da vinda dos Knabben, através da resposta de sua carta. Ela consta de 12 folhas de papel almaço. Através dela iniciamos a pesquisa da família e descendentes.

Antes de sua morte, ele entregou a mesma para o sobrinho, Frei Ildefonso (Laudelino Knabben Silveira), repassando mais tarde para Narbal Knabben, na ocasião em que os dois moravam em São Paulo, Capital, que me presenteou mais tarde (1 979).

Nasceu Vicente Bilck Knabben, filho dos alemães Jacob Knabben e Thereza Bilck, em Palhoça – SC em 23 de novembro de 1.893. Ele fumava, não bebia e media 1,73. Ordenação Sacerdotal: 17/12/1921. Tinha como lazer pássaros nas gaiolas, como o pintassilgo e o sabiá, e também gostava de conversar sobre política. Era muito bom em gramática portuguesa e estava sempre atualizado, pois lia muitos jornais. Tinha o apelido de Titico e era muito considerado pelos parentes, como pelo primo Antônio Knabben, que colocou o nome dos filhos: Nazareno, Nazareth, Narbal e Nazira, e também pelo irmão, Jacob Manoel, com os nomes de Nazário, Nazareth, Nazareno, Nazarino, Nazareu, Nazarita e Nazarildo e pelo outro irmão, José, com o nome Nazareth Knabben.

Frei Ildefonso (Laudelino Knabben Silveira, Ordenação: 25-07-1950), sobrinho de Frei Nazázio, escreveu no Necrológio da Vida Franciscana: “Frei Nazário era Knabben com dois b, do lado paterno, e Bilck por parte de mãe. Legítimo descendente de imigrantes alemães, Tereza Bilck, sua mãe, era de Santa Isabel-SC, colônia de imigrantes alemães, desde 1.847 localizados junto ao Rio dos Bugres, afluente do  Cubatão, pouco acima de Santo Amaro da Imperatriz, SC, numa das derrotas para a Serra de Lages. Em 1.869 viviam lá 1.268 alemães ou filhos de alemães. Parece-me que D.Teresa nasceu lá mesmo (nascimento: 27/08/1863 e batismo: 11/10/63). Casada com o Knabben, mudou–se para Palhoça com toda a sua preciosa bagagem espiritual e natural: era muito religiosa, freqüentadora dos sacramentos, amiga do seu tercinho de contas grandes...” Continuando, Frei Ildefonso escreveu: “Sua ilustra prosápia está descrita. Por parte materna era de sangue agricultor. Herdaria aí seu imenso amor às plantas ornamentais, ás flores, e aos pássaros de gaiola? Todos os confrades que mandaram depoimentos para sua biografia assinalam esse fraco do Nazário. Em Cruzeiro (Joaçaba), ao plantar algo, afirmou o ilustre Frei Frederico Vier, lançava uma solene bênção, com as palavras: crescite et multiplicamini... Nos anos que passou em São Lourenço-MG, antes da transferência por motivo de saúde (1943-1958) encheu o quintal de abacateiros e outras árvores frutíferas, e o corredor superior de folhagens de todo tipo. No viveiro mantinha um sabiá, bom cantor, e em gaiolas, um pintassilgo barulhento e um canário de primeira.”.

“E de quem herdou o espírito peralta, de que falam os velhos palhocenses, que o conheceram guri? Era notória a dupla Vicente-Manuel, por seu espírito de porco. Andar de canoa no canal de Palhoça, que leva ao mar, era sopa. Nadar pelado era normal e explicável, pois naquele tempo ainda não existia o biquíni...O Vicente era também cabra perigoso, quando no lombo do seu cavalo baio. Topava qualquer corrida. Com doze ou treze anos foi posta na escola, com o inseparável Manuel, e caiu nas mãos de um professor alemão da velha guarda, que mantinha sua preciosa varinha escondida atrás da cátedra. De quando em quando ela cantava no lombo de algum moleque. Não poupou o Vicente. Mas foi o principio do fim. Os dois amigos declararam guerra ao mestre. No dia seguinte os vidros da escola apareceram em cacos. Pra quê! Houve apelo à autoridade. O Delegado era precisamente o seu Jacó Knabben, pai de Vicente. Os dois foram votados ao desterro: o pobre Manuel teve que deixar a Palhoça. Seu tutor o recambiou para junto de um tio, que morava nas Taquaras, acima de Santo Amaro. O Vicente foi matriculado no Colégio de Santo Antônio, em Blumenau. Correu pela Palhoça a notícia que o Vicente ia ser padre. Ninguém acreditava. Mas ele partiu mesmo, em 1.908. E não é que o capetinha de fato acabaria sendo Padre? Um ano depois, apareceu o seu Knabben em Blumenau para uma visita ao Vicente. Levou o cavalo baio, quem sabe para lembrá-lo dos bons dias da Palhoça. O Vicente, porém, ficou firme. Na ocasião conseguiu até que o Delegado se aproximasse dos santos sacramentos, dos quais andava um pouco arredio.”

“Em 1.910 a tragédia caiu pesada na vida do rapaz de 13 anos. Seu pai (Delegado de Polícia), acompanhado de um cabo da Polícia, foi dar voz de prisão a um perigoso, este os atocaiou, matando ambos à bala... Nem bem haviam secado as lágrimas dos Knabben da Palhoça e do Vicente em Blumenau, quando, menos de um ano depois, outra tragédia se abateu sobre a família. O irmão mais velho, Bernardo, ainda na flor da idade, voltava de uma caçada na vizinhança. Foi baleado por um desafeto. Veio a morrer dentro da Palhoça, acossado pelo inimigo, espicaçado a facadas. A lei da violência devia imperar naqueles sóbrios tempos. Parece-me que era o tempo em que ecoavam por Curitibanos, Campos Novos e vizinhanças os tiros dos bandidos contra os tropeiros que vinham ao litoral com o fruto da venda de tropas. Mas que a pacífica Palhoça também estivesse sob a lei do sangue e da vingança, é duro para um palhocense. A dupla tragédia não esmoreceu, porém, o Vicente continuou em Blumenau durante os sete anos em que lá se prendiam os piás que queriam ser Padres. No fim de 1.915 recebeu seu diploma, arrumou a mala, enfrentou a viagem de visita à sua mãe e irmãos da Palhoça. Com seu latinório, grego, etc, poderia muito bem aceitar um emprego que lhe ofereceram. Era um doutorzinho. Mas oito dias antes da vestição estava a postos. Recebeu o hábito em Rodeio no dia 20 de janeiro de l.916 das mãos do Pe. Provincial Frei Crisólogo Kampmann.(Morreria no mesmo dia, 47 anos depois). Mudou então o nome para Frei Nazário, desde logo abreviado para Naz pelos colegas comodistas. Ordenado sacerdote por D. Agostínho Benassi, em 17 de dezembro de 1.921, foi aprovado para a cura d"almas (trabalhos em paróquias) a 12 de dezembro de 1.922. Provou os mais diversos ambientes de cura d"almas: entre esses caboclos dos campos de Lages, especialmente em Cerrito; em Cruzeiro; sobretudo em Campos Novos, outrora mal afamado pelo banditismo. Em Petrópolis por duas vezes. No Rio de Janeiro. Em Santos. Em São Paulo como capelão do Educandário D. Duarte. Em São Lourenço, MG, como redator do S. Lourenço Jornal. Fez um breve pouso no Seminário São Luís de Tolosa, no Rio Negro, PR, como professor de português, em que era muito versado. Mas nem bem pousara e já levantava vôo após dois anos. Um dos colegas escreveu a respeito: Tinha estilo fluente e agradável. Na moral era decidido. Foi talvez isto que jogou um pouco de sombra sobre seu procedimento para puritanos escandalosos. Foi professor no Seminário do Rio Negro e todos os alunos que o tiveram como mestre consideravam-no como um dos melhores. Mas alguns não o acharam como modelo para um tal estabelecimento e o mandaram para frente.

Em setembro de 1.958 foi transferido por motivo de saúde para Santo Amaro da Imperatriz, SC, próximo a seus parentes. Lá melhorou da primeira crise e recuperou-se. Mas baqueou na segunda, após uma internação cirúrgica na vesícula, em Florianópolis. Está sepultado junto a seu irmão no cemitério paroquial de Santo Amaro da Imperatriz.

Até aqui escreveu um cronista homenageando sobretudo a memória dos imigrantes alemães, na pessoa dos parentes de Frei Nazário. Daqui por diante, o mesmo escreve, revestido, porém, dos trajes literários dos biógrafos antigos, nos moldes estereotipados da série de virtudes que o herói devia ter. Quanto aos seus pecadinhos, deixa-os aos que conheceram o Naz. Façam a amalgamação que julgarem conveniente. O cronista segue o critério ” (dos mortos nada mais a não ser o bem)

Das suas virtudes

O Frei Naz teve quase todas as virtudes mencionadas pelos autores de Ascética e de Moral. Uma testemunha, merecedora de todo crédito, por ser Guardião de um dos nossos conventos mais importantes, assim depôs: Ele não dava a impressão de um Frade exemplar e piedoso no conceito usual da palavra, mas apesar disso possuía qualidades que faziam dele um verdadeiro Franciscano. Impressionaram-me sua simplicidade e desapego. Sua sinceridade e franqueza. Estas chegavam por vezes a beirar asa raízes da rudeza. Mas o que impressiona é que justamente nisto costumava ser bem compreendido e aceito pelos que eram atingidos. Contava com um grande círculo de amigos e admiradores que o estimavam exatamente por causa de sua franqueza. Frei Nazário não poupava seus amigos. Tinha penetrante conhecimento das pessoas com quem entrava em contacto. Guardava com grande facilidade fisionomias e nomes. Enumeramos agora suas virtudes, cada uma por sua vez.

Sua caridade : era meio manda brava, pois dizia o que devia, doesse a quem doesse. Mas no fundo era de grande coração, dilatado para a caridade. Com grande paciência ensinava português a seus confrades da língua pesada lá das Alemanhas, chegando para isso a compor uma pequena gramática, no que era mui versado. Garantiu uma testemunha que ele punha à disposição da comunidade as guloseimas que amigos lhe mandavam para as festas do natal e da Páscoa. O que mostra seu desprendimento. Ajudou muito a seminaristas pobres, forçando naturalmente os bolsos dos amigos ricos. Um dos seus sobrinhos, que me pouco tempo perdera o pai e a mãe, foi mantido por ele no Seminário e hoje é um bom cristão e faz muito fruto como Padre Franciscano e tem o simpático nome de Frei Ildefonso, filho de sua irmã Emília, que casou com um descendente dos açorianos, um peroba legítimo da família dos Silveira.Note-se que é um desses peroba Silveira que governa o mui formoso Estado de Santa Catarina.

Sua fortaleza : enfrentou com coragem, rapaz de 13 anos, a tragédia que feriu sua família, com o assassinato de seu pai e irmão no espaço de um ano...Não tinha medo de ninguém...nem dos Superiores quando deviam ouvir reprimendas...Enxergava muito mal, e não se queixava. Mas, quando enxergava coisa errada, descascava a lenha no lombo do pecador...Imaginem se enxergasse tudo!...

Seu zelo apostólico: no fim da vida uma testemunha afirmou que não inventara o trabalho, mas se desculpou dizendo, a bem dele, que talvez a curteza da vista era culpada. Mas esse alguém gostava muito do nosso herói.

Trabalhou incansavelmente nos campos do planalto catarinense, afirmou outra testemunha. Não tinha medo das chuvas, do frio cortante, do lombo da mula, quando se tratava de sacramentar doentes a léguas de distância. Desse tempo conta uma testemunha mui conspícua, que certa noite o Frei Naz foi comer pinhão na casa de caboclos, contando causos de arripiar cabelo. Pinhão vai, conversa vem, e o relógio vai marcando horas. O ponteiro pequeno já passara às 12 da noite, quando o Frei deu por tal. Quase se afogou com um pinhão. Mas aconteceu então um caso mui edificante: o Padre disse que não poderia celebrar a Santa Missa, pois os pinhões haviam quebrado o jejum. Um caboclo cortou: . O zeloso missionário resolveu a parada, dando nisso um exemplo digno de nota. Na manhã seguinte bolou umas cerimônias, com rezas, incenso, etc. Os caboclos agradecidos lhe vieram dizer depois: . Sobre seu zelo há outras coisas dignas de nota. Descia a ronca nos seus parentes que olhavam a prática religiosa meio de longe. Numa carta a seu sobrinho Padre escreveu esse conselho mui sábio: Outra testemunha digna de nota disse que ele era muito cordial. Tinha muitos amigos. Costumava fazer sua rondas de visita especialmente às ovelhas que viviam fora do curral do Nosso Senhor Jesus Cristo...Ainda quanto ao zelo apostólico: afirmou uma testemunha que nas pregações demonstrava bom fundamento teológico, mas era antes catequista que orador. Coisa, aliás, para admirar, pois era grande conhecedor da língua dos brasileiros, cujos grandes autores clássicos conhecia profundamente.

Sua castidade : era celibatário. Viveu celibatário, ligado com voto desde 1.916. O que fez antes não o sei. Mas creio que do que foi depois se poderá concluir para o que fora antes. A respeito dessa virtude, uma testemunha arrolou um episódio que lembra o velho Davi, are a jovem Sunamita. Edificante. Foi o seguinte: era um a noite lageana, fria, de arroxear nariz. O Frei descansava das lides do dia, enroladinho numa coberta de pena, numa casinha de caboclo, onde um é pouco, dois é bom...às tantas da noite acordou e seus pés empurravam um trambolho pesado, mais pesado que um saco cheio. Levou um susto daqueles, pensando naturalmente que fosse algum quadrúpede. Pois era um bípede. E uma voz também sonolenta, de timbre feminino, foi respondendo sem cerimônia: . Como são singelas as almas caboclas, novas Sunamitas! E não menos admirável a atitude do Padre, verdadeiro imitador do velho Davi. Exemplos dignos da Bíblia Sagrada!...

Sua virtude da política: nosso homem viveu bem dentro do mundo, e também sabia estar mais ou menos dentro da realidade política. Com isso naturalmente mostrou sua virtude de amor à Pátria, virtude mui louvada pela Bíblia. Estava a par do que se passava no Brasil. Conhecia os grandes azes da política e da politicagem. Aos domingos, quando em São Lourenço-MG, confessa uma testemunha, depois de terminados seus compromissos na igreja, abria  as portas da Redação do São Lourenço Jornal. Iam chegando os velhos amigos. Quando a política nacional ou regional fervia, a discussão entre ele e sua roda também fervia, suas cabeças ferviam, suas faces ferviam. Afinal, tudo fervia. No domingo seguinte, recomeçava a fervura... Apesar da sua franqueza e do cara-a-cara para com os políticos locais, esses assim mesmo o procuravam. Ainda nesta linha há algo a dizer: ele gostava de ouvir os programas políticos através do rádio, sobretudo nos momentos de decisões iminentes. Era então tão desapegado do tempo que varava boa parte da noite, ouvindo rádio e às vezes dando gargalhadas sozinho. Na manhã seguinte estava cheio de assunto, à semelhança do seu cinzeiro fiel que o acompanhava passivamente, acolhendo um após outros os tocos de cigarro, que afervoraram seu amor pela vida da Pátria. Até o cigarro ajuda o homem a ser mais homem. Ainda falando em política: seu pai foi Delegado de Polícia e morreu em cumprimento do dever, como se disse. Um seu irmão foi cabo eleitoral muito tempo e depois prefeito da Palhoça. Ainda vive e ainda adora uma politicazinha. Sua irmã também se esquentava e se esquenta por ocasião dos ardores da política regional. O filho dela foi vereador. Talvez nesse sentido a virtude do patriotismo do nosso herói perde um pouco diante do patrimônio herdado da família.

Sua franqueza e sinceridade: todas as testemunhas são unânimes quando falam da sua franqueza. Um disse: "Dotado de espírito aberto e positivo e não guardava ressentimento". Outro disse: "Se havia algo que estava em ordem, repreendia com franqueza evangélica (também seus parente e amigos); nunca mandava dizer, ele mesmo dizia. E isto tanto na Comunidade como também fora" Com reservas afirmou outro que ele também dizia aos Superiores o que julgava necessário... Eu o repito aqui com muito temor de escandalizar os piedosos leitores... Uma quarta testemunha contou que os políticos de São Lourenço embora lhe quisessem bem, tinha medo da sua franqueza e do seu jornal.

Sua pobreza e desapego: alguns testemunharam que ele era muito desapegado, e muito simples. Mesmo doente desconhecia exigências.

Sua gratidão:. Ficava muito contente com as frutas que seu Superior lhe trazia da Capital. Depois de sua morte, o irmão veio dizer ao seu Superior, o muito virtuoso Frei Fidêncio Feldmann: .

Deveria ainda falar das outras muitas virtudes mencionadas nos tratados de Moral e de Ascética, mas por ser evidente que ele as tinha todas em diferentes graus, e por temor de esgotar a paciência dos leitores, vou ficando por aqui. Todos, porém, estarão de acordo que Frei Nazário foi despido de convencionalismos, de farisaísmo, de diplomacia, de fachadas, de exigências, de cerimônias. Um Frade desajeitado, mas na palavra do Frei Bonifácio Dux: um verdadeiro israelita. Aqui termina o relatório das virtudes e pecados do Frei Nazário, baseado no melhor estilo das biografias antigas, o que significa um a volta às fontes... Das testemunhas que contribuíram para esse processo, destacam-se Frei Fidêncio Feldmann, último Superior do falecido, seu “pai”, pelo cuidado que lhe dispensou. Frei Felisberto Imhorst e o falecido Frei Plácido Rohlf, colegas de curso, que conheceram bem seus pecados e sua boas qualidades. Frei Benedito Ronchi, especialista do período da meninice. Frei Gonçalo Orth, João Bosco Erdrich, Romano Koepe, Ladislau Gazdzicki, Osório Stoffel, que com ele conviveram algum tempo, nos diverso campos de atividade. Como é do conhecimento geral essas testemunhas são do mais alto gabarito moral, dignas do crédito do leitor e da gratidão do escriba desta linhas. Para louvor de Cristo. Amém.

Frei Nazário e sua Vida Franciscana.

- Blumenau/Rodeio, outubro de 1.908 até 23/02/23
- Lages, 23/02/23 a 08/04/28
- Rio Negro (Pr), até 13/09/30
- Petrópolis (RJ), até 20/03/31
- Santos, até 28/01/33
- Joaçaba, até 09/02/35
- Petrópolis, até dezembro de 37
- Rio de Janeiro, até 15/01/39
- São Paulo, até 08/05/43
- São Lourenço (MG), até 01/09/58
- Santo Amaro da Imperatriz, de 01/09/58 até sua morte, ...

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